Se você é mulher e sofre com dores frequentes na região pélvica ou sangramentos irregulares, pode fazer parte do grupo acometido por doenças ginecológicas, como endometriose, miomas ou cistos ovarianos. Todas são doenças benignas, mas que devem ser investigadas para confirmar o diagnóstico - excluindo a possibilidade de outras patologias, como câncer - e tratadas se causarem desconforto ou representarem risco de consequências mais sérias. O alerta é do Dr. Levon Badiglian Filho, titular do Núcleo de Ginecologia Oncológica do A.C.Camargo.
A endometriose é caracterizada pelo crescimento do endométrio, mucosa que recobre a parte interna do útero, em outras regiões do organismo feminino, como ovários, trompas e peritônio. Geralmente ocorre porque parte do endométrio expelido durante a menstruação pode se implantar em outras regiões do abdômen. "Em um processo normal do organismo, o sistema imunológico combate essa formação para que o endométrio se mantenha apenas dentro do útero. A endometriose ocorre quando essa barreira defensiva falha e a película consegue se fixar fora do útero", explica Dr. Levon.
A endometriose é o crescimento de uma mucosa que recobre a parte interna do útero, em outras regiões do organismo feminino, como ovários, trompas e peritônio.
Dessa forma, há risco de endometriose para mulheres de qualquer idade na fase reprodutiva, a partir do primeiro ciclo menstrual. Segundo o especialista, é muito importante diagnosticar e tratar a doença porque, além do desconforto das dores, ela pode levar a infertilidade e, ainda, constitui fator de risco para o desenvolvimento de câncer de ovário. O diagnóstico é feito por meio de exame clínico, auxiliado por recursos de imagem, como a ressonância e o ultrassom. "Dependendo da localização, esses exames podem ajudar o ginecologista a conhecer a extensão da endometriose", informa. No entanto, há casos em que a confirmação apenas é possível por intermédio de biópsia por laparoscopia ou cirurgia, procedimentos cuja necessidade é avaliada pelo médico.
A primeira opção de tratamento do problema é clínica com a utilização de medicamentos contraceptivos ou anti-inflamatórios, dependendo do caso. "A cirurgia é opção apenas se a paciente não responder bem à terapia medicamentosa", diz Badiglian. O distúrbio deve ser avaliado e tratado de forma personalizada, levando em consideração as características da paciente, a extensão da doença e o desejo ou não de engravidar. A partir da menopausa, com a parada da produção do hormônio estrogênio, a mulher tem menos tendência a desenvolver sintomas relacionados à endometriose, além de diminuir ou até mesmo sanar o problema.
Mioma é uma doença benigna que acomete o útero. É um tumor que não se transforma em câncer. Mas é preciso realizar corretamente o diagnóstico por meio de exames de imagem ou biópsia.
Mioma é uma doença benigna que acomete o útero. É um tumor que não se transforma em câncer. Mas é preciso realizar corretamente o diagnóstico por meio de exames de imagem e, se necessário, biópsia. "Há casos em que um tipo de câncer, o sarcoma, pode ser confundido com mioma", alerta o especialista. No entanto, a incidência de mioma é muito comum nas mulheres enquanto o sarcoma é uma doença rara. Além disso, diferentemente do mioma que tem crescimento lento, o sarcoma pode dobrar de tamanho no curto período de três meses. Em caso de suspeita da doença, a única forma de confirmação é por meio da biópsia do tumor para excluir o diagnóstico de câncer.
Em grande parte dos casos confirmados de mioma, o médico realiza acompanhamento e a intervenção cirúrgica acontece apenas se a paciente apresenta sintomas que causam grande desconforto, como dor e sangramentos. Em mulheres grávidas, dependendo da localização, o mioma pode aumentar o risco de aborto. "Na maioria dos casos, a paciente convive com a doença que diminui ou desaparece no período da menopausa por conta da queda na produção de hormônios. No entanto o acompanhamento periódico com o ginecologista é fundamental", explica.
Cistos de ovários são pequenas bolsas cheias de líquidos que se formam dentro do ovário e que aumentam e regridem de tamanho com a variação do ciclo menstrual.
Cistos de ovários são pequenas bolsas cheias de líquidos que se formam dentro do ovário e que aumentam e regridem de tamanho com a variação do ciclo menstrual. "Como são formados durante o processo de ovulação, raramente ocorrem em mulheres na menopausa ou em crianças. Na maioria dos casos são reabsorvidos pelo organismo, sem que a mulher perceba, e não representam uma doença", explica Dr. Levon. Outros tipos de cistos, igualmente benignos, podem causar dor em função de seu rompimento ou devido a pressão no ovário.
No entanto, há cistos com características de malignidade que devem ser investigados. "Em geral, suspeitamos de cistos que apresentam componente sólido em seu interior, visualizado por meio de exame de imagem", informa o médico. Além disso, quando o tumor é maligno normalmente não causa dor, mas a mulher pode apresentar volume abdominal aumentado. Segundo o especialista, para excluir a possibilidade de câncer é preciso retirar o cisto com cirurgia e realizar biopsia.
Recomendação importante, principalmente para mulheres que estão no período da menopausa, é procurar imediatamente o ginecologista se apresentarem prurido na vulva ou qualquer tipo de sangramento. "Sintomas como esses podem indicar doenças benignas, como atrofia ou pólipos no endométrio, mas também alguns tipos de câncer ginecológicos", alerta Dr. Levon.
Dr. Levon Badiglian Filho - CRM 94536
Médico titular do Núcleo de Ginecologia Oncológica
Se você é mulher e sofre com dores frequentes na região pélvica ou sangramentos irregulares, pode fazer parte do grupo acometido por doenças ginecológicas, como endometriose, miomas ou cistos ovarianos. Todas são doenças benignas, mas que devem ser investigadas para confirmar o diagnóstico - excluindo a possibilidade de outras patologias, como câncer - e tratadas se causarem desconforto ou representarem risco de consequências mais sérias. O alerta é do Dr. Levon Badiglian Filho, titular do Núcleo de Ginecologia Oncológica do A.C.Camargo.
A endometriose é caracterizada pelo crescimento do endométrio, mucosa que recobre a parte interna do útero, em outras regiões do organismo feminino, como ovários, trompas e peritônio. Geralmente ocorre porque parte do endométrio expelido durante a menstruação pode se implantar em outras regiões do abdômen. "Em um processo normal do organismo, o sistema imunológico combate essa formação para que o endométrio se mantenha apenas dentro do útero. A endometriose ocorre quando essa barreira defensiva falha e a película consegue se fixar fora do útero", explica Dr. Levon.
A endometriose é o crescimento de uma mucosa que recobre a parte interna do útero, em outras regiões do organismo feminino, como ovários, trompas e peritônio.
Dessa forma, há risco de endometriose para mulheres de qualquer idade na fase reprodutiva, a partir do primeiro ciclo menstrual. Segundo o especialista, é muito importante diagnosticar e tratar a doença porque, além do desconforto das dores, ela pode levar a infertilidade e, ainda, constitui fator de risco para o desenvolvimento de câncer de ovário. O diagnóstico é feito por meio de exame clínico, auxiliado por recursos de imagem, como a ressonância e o ultrassom. "Dependendo da localização, esses exames podem ajudar o ginecologista a conhecer a extensão da endometriose", informa. No entanto, há casos em que a confirmação apenas é possível por intermédio de biópsia por laparoscopia ou cirurgia, procedimentos cuja necessidade é avaliada pelo médico.
A primeira opção de tratamento do problema é clínica com a utilização de medicamentos contraceptivos ou anti-inflamatórios, dependendo do caso. "A cirurgia é opção apenas se a paciente não responder bem à terapia medicamentosa", diz Badiglian. O distúrbio deve ser avaliado e tratado de forma personalizada, levando em consideração as características da paciente, a extensão da doença e o desejo ou não de engravidar. A partir da menopausa, com a parada da produção do hormônio estrogênio, a mulher tem menos tendência a desenvolver sintomas relacionados à endometriose, além de diminuir ou até mesmo sanar o problema.
Mioma é uma doença benigna que acomete o útero. É um tumor que não se transforma em câncer. Mas é preciso realizar corretamente o diagnóstico por meio de exames de imagem ou biópsia.
Mioma é uma doença benigna que acomete o útero. É um tumor que não se transforma em câncer. Mas é preciso realizar corretamente o diagnóstico por meio de exames de imagem e, se necessário, biópsia. "Há casos em que um tipo de câncer, o sarcoma, pode ser confundido com mioma", alerta o especialista. No entanto, a incidência de mioma é muito comum nas mulheres enquanto o sarcoma é uma doença rara. Além disso, diferentemente do mioma que tem crescimento lento, o sarcoma pode dobrar de tamanho no curto período de três meses. Em caso de suspeita da doença, a única forma de confirmação é por meio da biópsia do tumor para excluir o diagnóstico de câncer.
Em grande parte dos casos confirmados de mioma, o médico realiza acompanhamento e a intervenção cirúrgica acontece apenas se a paciente apresenta sintomas que causam grande desconforto, como dor e sangramentos. Em mulheres grávidas, dependendo da localização, o mioma pode aumentar o risco de aborto. "Na maioria dos casos, a paciente convive com a doença que diminui ou desaparece no período da menopausa por conta da queda na produção de hormônios. No entanto o acompanhamento periódico com o ginecologista é fundamental", explica.
Cistos de ovários são pequenas bolsas cheias de líquidos que se formam dentro do ovário e que aumentam e regridem de tamanho com a variação do ciclo menstrual.
Cistos de ovários são pequenas bolsas cheias de líquidos que se formam dentro do ovário e que aumentam e regridem de tamanho com a variação do ciclo menstrual. "Como são formados durante o processo de ovulação, raramente ocorrem em mulheres na menopausa ou em crianças. Na maioria dos casos são reabsorvidos pelo organismo, sem que a mulher perceba, e não representam uma doença", explica Dr. Levon. Outros tipos de cistos, igualmente benignos, podem causar dor em função de seu rompimento ou devido a pressão no ovário.
No entanto, há cistos com características de malignidade que devem ser investigados. "Em geral, suspeitamos de cistos que apresentam componente sólido em seu interior, visualizado por meio de exame de imagem", informa o médico. Além disso, quando o tumor é maligno normalmente não causa dor, mas a mulher pode apresentar volume abdominal aumentado. Segundo o especialista, para excluir a possibilidade de câncer é preciso retirar o cisto com cirurgia e realizar biopsia.
Recomendação importante, principalmente para mulheres que estão no período da menopausa, é procurar imediatamente o ginecologista se apresentarem prurido na vulva ou qualquer tipo de sangramento. "Sintomas como esses podem indicar doenças benignas, como atrofia ou pólipos no endométrio, mas também alguns tipos de câncer ginecológicos", alerta Dr. Levon.
Dr. Levon Badiglian Filho - CRM 94536
Médico titular do Núcleo de Ginecologia Oncológica
Se você é mulher e sofre com dores frequentes na região pélvica ou sangramentos irregulares, pode fazer parte do grupo acometido por doenças ginecológicas, como endometriose, miomas ou cistos ovarianos. Todas são doenças benignas, mas que devem ser investigadas para confirmar o diagnóstico - excluindo a possibilidade de outras patologias, como câncer - e tratadas se causarem desconforto ou representarem risco de consequências mais sérias. O alerta é do Dr. Levon Badiglian Filho, titular do Núcleo de Ginecologia Oncológica do A.C.Camargo.
A endometriose é caracterizada pelo crescimento do endométrio, mucosa que recobre a parte interna do útero, em outras regiões do organismo feminino, como ovários, trompas e peritônio. Geralmente ocorre porque parte do endométrio expelido durante a menstruação pode se implantar em outras regiões do abdômen. "Em um processo normal do organismo, o sistema imunológico combate essa formação para que o endométrio se mantenha apenas dentro do útero. A endometriose ocorre quando essa barreira defensiva falha e a película consegue se fixar fora do útero", explica Dr. Levon.
A endometriose é o crescimento de uma mucosa que recobre a parte interna do útero, em outras regiões do organismo feminino, como ovários, trompas e peritônio.
Dessa forma, há risco de endometriose para mulheres de qualquer idade na fase reprodutiva, a partir do primeiro ciclo menstrual. Segundo o especialista, é muito importante diagnosticar e tratar a doença porque, além do desconforto das dores, ela pode levar a infertilidade e, ainda, constitui fator de risco para o desenvolvimento de câncer de ovário. O diagnóstico é feito por meio de exame clínico, auxiliado por recursos de imagem, como a ressonância e o ultrassom. "Dependendo da localização, esses exames podem ajudar o ginecologista a conhecer a extensão da endometriose", informa. No entanto, há casos em que a confirmação apenas é possível por intermédio de biópsia por laparoscopia ou cirurgia, procedimentos cuja necessidade é avaliada pelo médico.
A primeira opção de tratamento do problema é clínica com a utilização de medicamentos contraceptivos ou anti-inflamatórios, dependendo do caso. "A cirurgia é opção apenas se a paciente não responder bem à terapia medicamentosa", diz Badiglian. O distúrbio deve ser avaliado e tratado de forma personalizada, levando em consideração as características da paciente, a extensão da doença e o desejo ou não de engravidar. A partir da menopausa, com a parada da produção do hormônio estrogênio, a mulher tem menos tendência a desenvolver sintomas relacionados à endometriose, além de diminuir ou até mesmo sanar o problema.
Mioma é uma doença benigna que acomete o útero. É um tumor que não se transforma em câncer. Mas é preciso realizar corretamente o diagnóstico por meio de exames de imagem ou biópsia.
Mioma é uma doença benigna que acomete o útero. É um tumor que não se transforma em câncer. Mas é preciso realizar corretamente o diagnóstico por meio de exames de imagem e, se necessário, biópsia. "Há casos em que um tipo de câncer, o sarcoma, pode ser confundido com mioma", alerta o especialista. No entanto, a incidência de mioma é muito comum nas mulheres enquanto o sarcoma é uma doença rara. Além disso, diferentemente do mioma que tem crescimento lento, o sarcoma pode dobrar de tamanho no curto período de três meses. Em caso de suspeita da doença, a única forma de confirmação é por meio da biópsia do tumor para excluir o diagnóstico de câncer.
Em grande parte dos casos confirmados de mioma, o médico realiza acompanhamento e a intervenção cirúrgica acontece apenas se a paciente apresenta sintomas que causam grande desconforto, como dor e sangramentos. Em mulheres grávidas, dependendo da localização, o mioma pode aumentar o risco de aborto. "Na maioria dos casos, a paciente convive com a doença que diminui ou desaparece no período da menopausa por conta da queda na produção de hormônios. No entanto o acompanhamento periódico com o ginecologista é fundamental", explica.
Cistos de ovários são pequenas bolsas cheias de líquidos que se formam dentro do ovário e que aumentam e regridem de tamanho com a variação do ciclo menstrual.
Cistos de ovários são pequenas bolsas cheias de líquidos que se formam dentro do ovário e que aumentam e regridem de tamanho com a variação do ciclo menstrual. "Como são formados durante o processo de ovulação, raramente ocorrem em mulheres na menopausa ou em crianças. Na maioria dos casos são reabsorvidos pelo organismo, sem que a mulher perceba, e não representam uma doença", explica Dr. Levon. Outros tipos de cistos, igualmente benignos, podem causar dor em função de seu rompimento ou devido a pressão no ovário.
No entanto, há cistos com características de malignidade que devem ser investigados. "Em geral, suspeitamos de cistos que apresentam componente sólido em seu interior, visualizado por meio de exame de imagem", informa o médico. Além disso, quando o tumor é maligno normalmente não causa dor, mas a mulher pode apresentar volume abdominal aumentado. Segundo o especialista, para excluir a possibilidade de câncer é preciso retirar o cisto com cirurgia e realizar biopsia.
Recomendação importante, principalmente para mulheres que estão no período da menopausa, é procurar imediatamente o ginecologista se apresentarem prurido na vulva ou qualquer tipo de sangramento. "Sintomas como esses podem indicar doenças benignas, como atrofia ou pólipos no endométrio, mas também alguns tipos de câncer ginecológicos", alerta Dr. Levon.
Dr. Levon Badiglian Filho - CRM 94536
Médico titular do Núcleo de Ginecologia Oncológica