Traçar uma estratégia de luta e preparar os trabalhadores para a transição tecnológica que avança na indústria automobilística. Esse foi o objetivo da reunião realizada, nesta quarta-feira(1º), na sede da Força Sindical, em São Paulo, com representantes das Federações dos Frentistas, Metalúrgicos e Químicos. Eles fizeram uma análise da cadeia automotiva no Brasil e elaboraram uma agenda para debater a substituição dos combustíveis fósseis por energia limpa, com a preservação dos empregos. Os sindicalistas terão mais três encontros até maio.
O Brasil tem hoje cerca de 126 mil carros eletrificados. As vendas cresceram 41% no ano passado em comparação com 2021. Os carros elétricos são uma realidade nos países desenvolvidos que buscam a descarbonização e a reorganização da mobilidade urbana.
Para o técnico do DIEESE, Altair Garcia, os sindicatos dos trabalhadores da cadeia automotiva, precisam se estruturar e investir na qualificação para garantir os empregos no setor. Ele disse que o avanço tecnológico é inevitável, por isso o movimento sindical terá de retomar a produção nos patamares tradicionais, para abrir as discussões com o governo e os empresários. “Só com a reindustrialização do setor e o crescimento do país, os sindicatos terão espaços para negociar as perdas dos trabalhadores”, acrescentou.
O economista do DIEESE, Daniel Ferrer, afirmou que o carro híbrido flex a etanol é uma alternativa à ameaça tecnológica, principalmente para os frentistas. O carro recarrega automaticamente — no funcionamento do próprio veículo— e alcança o dobro de quilômetros percorridos, com a mesma quantidade de combustível utilizado por um carro convencional. Essa proposta descarta a possibilidade de demissões em massa a médio prazo. O Brasil é o maior produtor de etanol do mundo.
FRENTISTA
Que futuro tem o mundo que põe de lado o ser humano? Ao questionar o grupo de trabalho, o presidente do Sindicato dos Frentistas de Niterói-Região, Alexsandro Santos, lembrou que os trabalhadores de postos de combustíveis travam há anos uma batalha com a tecnologia. A categoria tem o emprego garantido pela Lei Federal 9.956, que proíbe bombas de autosserviço em postos de combustíveis de todo país. Ele ressaltou que os carros elétricos visam compensar os danos provocados ao meio ambiente. Nos últimos anos, o Brasil atenuou à crise climática com o aumento do desmatamento. Ele advertiu que a modernização das indústrias não pode sobrepor o artigo 7ª da Constituição Federal que protege o trabalhador em face à automação.
O Presidente da FEPOSPETRO (Federação dos Frentistas do Estado de São Paulo), Luiz Arraes, disse que a tecnologia ameaça o emprego da categoria e o papel do sindicato é lutar para diminuir esse impacto. “Não podemos desprezar a questão do etanol, temos que achar soluções para diminuir o impacto da tecnologia e não jogar na lata do lixo os trabalhadores”, completou.
Ao encerrar o encontro, a mediadora Mônica Veloso, vice-presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), reforçou a importância de estabelecer uma política de desenvolvimento considerando a opinião dos trabalhadores. Ela cobrou a participação dos dirigentes nos debates, para garantir os empregos dos trabalhadores do setor e, por consequência, a luta do movimento sindical.
VIA FORÇA SINDICAL
Traçar uma estratégia de luta e preparar os trabalhadores para a transição tecnológica que avança na indústria automobilística. Esse foi o objetivo da reunião realizada, nesta quarta-feira(1º), na sede da Força Sindical, em São Paulo, com representantes das Federações dos Frentistas, Metalúrgicos e Químicos. Eles fizeram uma análise da cadeia automotiva no Brasil e elaboraram uma agenda para debater a substituição dos combustíveis fósseis por energia limpa, com a preservação dos empregos. Os sindicalistas terão mais três encontros até maio.
O Brasil tem hoje cerca de 126 mil carros eletrificados. As vendas cresceram 41% no ano passado em comparação com 2021. Os carros elétricos são uma realidade nos países desenvolvidos que buscam a descarbonização e a reorganização da mobilidade urbana.
Para o técnico do DIEESE, Altair Garcia, os sindicatos dos trabalhadores da cadeia automotiva, precisam se estruturar e investir na qualificação para garantir os empregos no setor. Ele disse que o avanço tecnológico é inevitável, por isso o movimento sindical terá de retomar a produção nos patamares tradicionais, para abrir as discussões com o governo e os empresários. “Só com a reindustrialização do setor e o crescimento do país, os sindicatos terão espaços para negociar as perdas dos trabalhadores”, acrescentou.
O economista do DIEESE, Daniel Ferrer, afirmou que o carro híbrido flex a etanol é uma alternativa à ameaça tecnológica, principalmente para os frentistas. O carro recarrega automaticamente — no funcionamento do próprio veículo— e alcança o dobro de quilômetros percorridos, com a mesma quantidade de combustível utilizado por um carro convencional. Essa proposta descarta a possibilidade de demissões em massa a médio prazo. O Brasil é o maior produtor de etanol do mundo.
FRENTISTA
Que futuro tem o mundo que põe de lado o ser humano? Ao questionar o grupo de trabalho, o presidente do Sindicato dos Frentistas de Niterói-Região, Alexsandro Santos, lembrou que os trabalhadores de postos de combustíveis travam há anos uma batalha com a tecnologia. A categoria tem o emprego garantido pela Lei Federal 9.956, que proíbe bombas de autosserviço em postos de combustíveis de todo país. Ele ressaltou que os carros elétricos visam compensar os danos provocados ao meio ambiente. Nos últimos anos, o Brasil atenuou à crise climática com o aumento do desmatamento. Ele advertiu que a modernização das indústrias não pode sobrepor o artigo 7ª da Constituição Federal que protege o trabalhador em face à automação.
O Presidente da FEPOSPETRO (Federação dos Frentistas do Estado de São Paulo), Luiz Arraes, disse que a tecnologia ameaça o emprego da categoria e o papel do sindicato é lutar para diminuir esse impacto. “Não podemos desprezar a questão do etanol, temos que achar soluções para diminuir o impacto da tecnologia e não jogar na lata do lixo os trabalhadores”, completou.
Ao encerrar o encontro, a mediadora Mônica Veloso, vice-presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), reforçou a importância de estabelecer uma política de desenvolvimento considerando a opinião dos trabalhadores. Ela cobrou a participação dos dirigentes nos debates, para garantir os empregos dos trabalhadores do setor e, por consequência, a luta do movimento sindical.
VIA FORÇA SINDICAL
Traçar uma estratégia de luta e preparar os trabalhadores para a transição tecnológica que avança na indústria automobilística. Esse foi o objetivo da reunião realizada, nesta quarta-feira(1º), na sede da Força Sindical, em São Paulo, com representantes das Federações dos Frentistas, Metalúrgicos e Químicos. Eles fizeram uma análise da cadeia automotiva no Brasil e elaboraram uma agenda para debater a substituição dos combustíveis fósseis por energia limpa, com a preservação dos empregos. Os sindicalistas terão mais três encontros até maio.
O Brasil tem hoje cerca de 126 mil carros eletrificados. As vendas cresceram 41% no ano passado em comparação com 2021. Os carros elétricos são uma realidade nos países desenvolvidos que buscam a descarbonização e a reorganização da mobilidade urbana.
Para o técnico do DIEESE, Altair Garcia, os sindicatos dos trabalhadores da cadeia automotiva, precisam se estruturar e investir na qualificação para garantir os empregos no setor. Ele disse que o avanço tecnológico é inevitável, por isso o movimento sindical terá de retomar a produção nos patamares tradicionais, para abrir as discussões com o governo e os empresários. “Só com a reindustrialização do setor e o crescimento do país, os sindicatos terão espaços para negociar as perdas dos trabalhadores”, acrescentou.
O economista do DIEESE, Daniel Ferrer, afirmou que o carro híbrido flex a etanol é uma alternativa à ameaça tecnológica, principalmente para os frentistas. O carro recarrega automaticamente — no funcionamento do próprio veículo— e alcança o dobro de quilômetros percorridos, com a mesma quantidade de combustível utilizado por um carro convencional. Essa proposta descarta a possibilidade de demissões em massa a médio prazo. O Brasil é o maior produtor de etanol do mundo.
FRENTISTA
Que futuro tem o mundo que põe de lado o ser humano? Ao questionar o grupo de trabalho, o presidente do Sindicato dos Frentistas de Niterói-Região, Alexsandro Santos, lembrou que os trabalhadores de postos de combustíveis travam há anos uma batalha com a tecnologia. A categoria tem o emprego garantido pela Lei Federal 9.956, que proíbe bombas de autosserviço em postos de combustíveis de todo país. Ele ressaltou que os carros elétricos visam compensar os danos provocados ao meio ambiente. Nos últimos anos, o Brasil atenuou à crise climática com o aumento do desmatamento. Ele advertiu que a modernização das indústrias não pode sobrepor o artigo 7ª da Constituição Federal que protege o trabalhador em face à automação.
O Presidente da FEPOSPETRO (Federação dos Frentistas do Estado de São Paulo), Luiz Arraes, disse que a tecnologia ameaça o emprego da categoria e o papel do sindicato é lutar para diminuir esse impacto. “Não podemos desprezar a questão do etanol, temos que achar soluções para diminuir o impacto da tecnologia e não jogar na lata do lixo os trabalhadores”, completou.
Ao encerrar o encontro, a mediadora Mônica Veloso, vice-presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), reforçou a importância de estabelecer uma política de desenvolvimento considerando a opinião dos trabalhadores. Ela cobrou a participação dos dirigentes nos debates, para garantir os empregos dos trabalhadores do setor e, por consequência, a luta do movimento sindical.
VIA FORÇA SINDICAL